A representação de flores é uma tradição de longa data na arte, e muitos pintores famosos interessaram-se por este assunto.

Vincent Willem Van Gogh nasceu a 30 de março de 1853 em Zundert, Países Baixos e começou a desenhar ainda criança, sendo descrito como uma pessoa séria, quieta e pensativa, e é considerado uma das figuras mais famosas e influentes da história da arte ocidental.

Entre 1886 e 1889, Vincent van Gogh pintou uma série de 7 quadros de girassóis, para ele um símbolo de felicidade e gratidão. Depois da sua morte, tornaram-se nas suas pinturas mais famosas.

O objetivo de Vincent van Gogh não era tanto fazer uma cópia exacta da natureza, mas antes expressar as suas próprias emoções, como ele próprio explicou numa carta, “Em vez de tentar apresentar exactamente o que tenho diante dos meus olhos, uso a cor de forma mais arbitrária para me expressar”.

Para ela a pintura era uma verdadeira experiencia de cores. Os seus primeiros trabalhos de Girassóis trazem cores tradicionais, mas a segunda série produzida em Arles apresenta novos contrastes e tons vibrantes de óleos amarelos.

Claude Monet nasceu em Paris em 14 de novembro de 1840 e aos cinco anos mudou-se para Havre, onde começou a pintar desde muito jovem.

Em 1883 Monet mudou para Giverny nos arredores de Paris e em 1892 casou-se com Alice, estabelecendo-se numa grande propriedade nas margens do rio. O jardim da sua residência em Giverny foi inspiração para uma série de obras chamada “Nenufares”. Ao falar de flores em artes é difícil não associarmos as obras de Claude Monet e os seus lindos jardins.

Monet cuidou pessoalmente de toda a construção do seu famoso jardim, de acordo com as ideias de Monet, as formas e as cores das plantas transformaram-se numa obra prima.

Monet criou o seu universo de cores, em busca de contrastes, que seu olhar captava através da luz.

No final da sua vida ele havia plantado mais de 1800 espécies de flores e plantas todas diferentes umas das outras. Apaixonado tanto pela pintura quanto pela jardinagem, Claude Monet, o grande mestre do impressionismo, foi sem dúvida um homem muito especial que além de inventar um estilo, ainda produziu o cenário que queria pintar.

Rachel Ruysch nasceu a 3 de Junho de 1664 e foi uma pintora holandesa de natureza morta do norte da Holanda. Especializou-se em flores, inventou seu próprio estilo e alcançou a fama internacional em vida. Devido a uma carreira longa e bem-sucedida que durou mais de seis décadas, ela tornou-se a pintora feminina mais bem documentada da Idade de Ouro holandesa. Ainda muito nova, ela começou a pintar flores e insectos da colecção do pai, que foi professor de anatomia e botânica.

A habilidade da artista está em observar cada flor de maneira totalmente realista, que é composta posteriormente num arranjo, que seria muito difícil atingir na natureza, já que as flores não suportam umas nas outras. Assim como a maioria das obras de flores do final do século XVII, as cores destas são muito mais equilibradas que as presentes nas pinturas anteriores. À parte de Jan van Huysum, nenhum pintor de flores do século XVIII era comparável a Rachel Ruysch.

Pierre Auguste Renoir nasceu em Limoges, Haute-Vienne, França, a 25 de Fevereiro de 1841.  Como muitos pintores franceses modernos, Pierre-Auguste Renoir é famoso não pelas suas pinturas de flores, no entanto destaca-se entre varias pinturas este “Spring Bouquet”. Renoir gostava de pintar flores em diferentes arranjos e usava-as para exercitar sua compreensão sobre as formas e as cores.

Vaso de flores é, talvez, a mais perfeita obra que ele criou. A técnica impressionista ainda não havia evoluído quando Renoir pintou esta obra, ainda no início de sua carreira. Aqui a textura das flores é muito bem retratada, e parece que o próprio perfume das mesmas também está lá.